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Intuição

A razão pode advertir-nos do que é preciso evitar; só a intuição nos diz o que há que fazer.

Joseph Joubert

 

 

Intuição

 

Do latim intuitione, formato a partir da união de "in-" (em, dentro) e "tuere" (olhar para, guardar) . No português, provavelmente uma inflexão do francês "intuition" (contemplação), conhecimento imediato, pressentimento que nos permite adivinhar o que é ou deve ser), originado do latim..

Acreditamos que a intuição possa ser considerada como uma espécie de inteligência superior, fruto dos nossos conhecimentos acumulados, ainda que não tenhamos consciência deles. É uma manifestação da nossa “alma”, reflexo da Inteligência Divina que habita em nós. Por isso, transcende os limites da razão.

Mediunicamente considerada, é uma espécie de inspiração que os espíritos nos dão, captada psiquicamente, muitas vezes sem que nos damos conta. É algo que deveríamos utilizar com mais frequência, mas, na maioria das vezes, não conseguimos captar as mensagens que nossos guias ou amigos espirituais nos enviam, constantemente, com a intenção de nos auxiliar.

Se soubéssemos utilizar a intuição poderíamos resolver muitos problemas que nos afligem no dia-a-dia. Mas o problema maior é que, normalmente, pedimos ajuda espiritual em momento de aflição, e dessa forma, não conseguimos captar a inspiração com clareza.

A intuição pode ser dividida em 3 grupos. Esses grupos, na psicologia, não possuem termos oficiais para suas nomenclaturas e nem mesmo seguem à risca a definição de intuição, já apresentada acima.

 

Tipo 1: É o tipo de intuição que envolve um raciocínio simples, tão simples que passa despercebido pela mente consciente. Nós chegamos a uma conclusão, mas não percebemos que raciocinamos para obtê-la. Quando vemos um copo caindo, por exemplo, nós já sabemos que ele se quebrará, e isto sem precisar pensar conscientemente. É o que chamamos de "óbvio", elementar.

 

Tipo 2: É o tipo de intuição que vem da prática. Quanto mais se pratica alguma coisa, mais a mente passa a tarefa de raciocinar sobre o assunto que se está desenvolvendo do campo consciente para o campo inconsciente. Enxadristas considerados mestres, por exemplo, ao olharem para um tabuleiro logo sabem que jogada fazer, pensando muito pouco ou literalmente não pensando. Um outro exemplo é no aprendizado de novas línguas, o aluno tem de pensar muito para construir frases do idioma que está aprendendo enquanto o professor o faz naturalmente.

 

Tipo 3: É quando chegamos a uma conclusão de um problema complexo sem ter raciocinado. Popularmente, essa intuição se refere aos clichês "Como não pensei nisso antes?" e "Eureca!". Quando pessoas passam por esse fenômeno, elas não sabem explicar como raciocinaram para chegar ao resultado final, simplesmente falam que a resposta apareceu na mente deles.

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