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 A Alma Abrangente

A Alma abrangente – um texto de Bert Hellinger

“Existe a experiência de que nos movimentamos num campo através do qual temos uma percepção. Se olho para alguém, reconhecendo-o e vendo-o, e se essa pessoa me olha, vendo-me e reconhecendo-me: como isso é possível?

Se imaginar que aquilo que estiver vendo da outra pessoa está apenas no meu cérebro, e se a pessoa imaginar que tudo que estiver vendo de mim está apenas no seu, nesse caso estaríamos nos vendo?

Podemos realmente ver um ao outro?

A pessoa está no meu cérebro e eu no seu?

 

Isto é ridículo.

Eu a vejo ali e ela me vê aqui. Eu não a vejo no meu cérebro e ela não me vê no seu.

O que nos conecta e possibilita reconhecermos um ao outro é uma alma que nos abrange. Nessa alma eu abranjo a pessoa e ela a mim. Nessa alma em comum nós nos reconhecemos. Essa alma é extensa, não apenas em relação ao espaço, mas também em relação ao tempo.

Assim sendo, os mortos também estão presentes nessa alma. Tudo que já existiu nesse campo, tudo que já passou atua sobre mim. Estou em ressonância com tudo que foi.

Se houver uma perturbação nesse campo, por exemplo, se houve um crime na minha família e existe um assassino e uma vítima, estou em ressonância com eles. Eles me influenciam. Estou entregue a eles através desse campo.

Muitos clientes também estão entregues a um passado através desse campo, por exemplo, a um assassino e a sua vítima.

“O que nos conecta e possibilita reconhecermos um ao outro é uma alma que nos abrange. Nessa alma eu abranjo a pessoa e ela a mim. Nessa alma em comum nós nos reconhecemos. Essa alma é extensa, não apenas em relação ao espaço, mas também em relação ao tempo.

Bert Hellinger”

 

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